Uma viagem ao mundo Ananin! Convite.

Obrigado por acessar nosso blog.



Convido-o a despir-se de tudo que já viu, ouviu ou leu sobre Ananindeua. Liberte o sentimento mais profundo diante da onipotência Divina, confiando que fará uma viagem a bordo de um veículo exclusivamente seu: a alma. Venha sem armas, de mãos limpas e pés descalços, compartilhe conosco o verdadeiro sentido da liberdade, da amizade e do amor ao próximo.



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

NOVEMBRO E O BRASIL

Em outubro todo brasileiro foi testemunha de mais alguns eventos históricos envolvento a política no país. Brasileiros foram as urnas e escolheram seus representantes. Viram, pela primeira vez, uma mulher alcançar a maior patente política do país: a Presidencia da República. E é sobre essa República, que agora descansa no mes de novembro, que vamos falar.

Desde criança sempre achei novembro a cara do Brasil, ao contrário de muitos que vêm em setembro essa marca por causa das celebrações patrióticas. Eu não sentia assim e não sinto até hoje. O dias 15 e 19 de novembro, Proclamação da República e Dia da Bandeira, sempre estiveram associados a minha religiosidade e responsabilidade social. Eu explico: é que, onde estudei, os eventos de novembro eram muito bem trabalhados, parece que começávamos o mês preparando a alma (Dia 1º - Dia de Todos os Santos), éramos conduzidos a reflexão através do exemplo deixado por pessoas santas. Depois tinha o dia 2, Dia de Finados, esse não só metia medo como levava a um comportamento exemplar para merecer o céu. Aí vinha o momento de pensar no Brasil República, desenhar Deodoro da Fonseca em seu cavalo, desenhar a Bandeira do Brasil, nossa! Era só orgulho! Estávamos prontos para assumir o país.
Mas deixemos meus ¨causos¨de lado e vamos falar o que é República. Encontrei um texto do ex-Ministro das Relações Exteriores e professor Celso Lafer, que dá um conceito bem bacana:

" República vem do latim res publica, literalmente o bem público, chamando, portanto, a etimologia da palavra a atenção para a coisa pública, a coisa comum.

Foi Cícero quem classicamente examinou a especificidade do conceito de república, ao diferenciar res publica de outras, como a privata, a domestica, a familiaris, estabelecendo, dessa maneira, uma distinção entre o público, isto é, o comum – que corresponde, no grego antigo, às formas substanciadas do adjetivo koinós (comum, público) e, modernamente, à expressão italiana il comune, ao alemão die Gemeinde - e o privado, que não é comum a todos, mas é particular a alguns.

Para Cícero, o público diz respeito ao bem do povo que, para ele, não é uma multidão qualquer de homens mas sim um grupo numeroso de pessoas associadas pela adesão a um mesmo direito e voltadas para o bem comum.¨

Texto Completo: pdf
http://virtualbib.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2286

Nenhum comentário:

Postar um comentário